Argumento
Do
continente negro freudiano ao lugar de pura exceção de gozo em Lacan, o
feminino, apesar da Ciência, ainda se mantém na orla lírica do incapturável.
As melhores
alusões ao feminino ainda devemos aos artífices da palavra e aos engenhosos do
simbolismo e da fantasia que são os poetas, os músicos e os literatos.
Letra,
Som e Sentido Improvisado são os elementos cromossômicos mágicos da
consistência feminina.
Lugar
de desatino, o feminino ironiza os catálogos do universal e se mostra como
ponto movediço, onde borbulha o que não mente, sem que isso seja uma verdade.
Neste
pequeno ciclo de três edições sobre o feminino traremos alguns fragmentos de
letras febris, de ideias que danificam toda tradição e de vozes que cantam
pequenas baladas de desatinos e amores infindos...